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Rainha Christina

Estocolmo, Suécia, 1632.

A morte do rei Gustavo II Adolfo, em uma batalha na Guerra dos Trinta Anos,  leva ao trono sua única filha e herdeira,  a pequena princesa Christina, então com 6 anos de idade.

Sua história está contada no filme Rainha Cristina (título original: Queen Christina), de 1933, do diretor russo Rouben Mamoulian, trazendo a atriz Greta Garbo no papel principal (que por sinal é nascida na Suécia).

 
 
 
 
Christina, por ser a única filha, foi preparada desde muito pequena para assumir o trono. Ela foi criada para ser um rei e não uma rainha, ou seja, foi educada praticamente como um menino. A cena no filme em que ela assume o trono aos 6 anos é realmente muito bonita e eu não me canso de ver (o filme está disponível na internet).
 
Um fato interessante foi que, quando nasceu, as parteiras realmente pensaram tratar-se de um garotinho. Só depois foi constado que era uma menina. Sua constituição física deixava dúvidas. As suspeitas de intersexualidade permaneceram um mistério. Em 1965, antropologistas chegaram a fazer uma investigação sobre os restos mortais da rainha, mas não conseguiram chegar a uma conclusão.
 
 
Rainha Chistina da Suécia
 
Christina tinha hábitos masculinos, decidiu não se casar.  Não se interessava por assuntos femininos mas apreciava a companhia de belas mulheres. Uma delas, Ebba, teria sido sua grande paixão, mas no filme ela aparece apenas como uma amiga muito próxima. 
 
Havia uma forte pressão dos súditos e da nobreza sueca por um casamento com seu primo Carlos X Gustavo da Suécia, mas ela não cedeu em sua decisão. Ela também não pretendia seguir com a guerra, preferindo se dedicar às artes, à cultura e à ciência. Era constantemente visitada por intelectuais da época.