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1838 - Giuseppe Verdi (1953)

 Milão, 1838. O jovem maestro Giuseppe Verdi chega à cidade com sua bela esposa Marguerita e seu pequeno filho Gino, muito animado com uma oportunidade de apresentar seu trabalho para os grandes teatros.



Giuseppe Verdi nasceu em 1813 e viveu 88 anos, morrendo em 1901. Aos 25 anos deixa sua cidade natal e vai para Milão, onde encontra muitas dificuldades para encontrar um teatro que queira montar sua primeira ópera, enfrentando fortes privações financeiras. 

Porém, seu trabalho caiu nas graças de uma famosa e influente soprano, Giuseppina Strepponi, que convenceu seu protetor e dono do teatro a patrocinar a primeira montagem, que foi “Oberto”. A ópera foi muito bem recebida e Verdi foi contratado para fazer a melodia de uma ópera bufa, ou seja, cômica, e que não trouxesse abordagens políticas que gerassem conflitos com a Áustria. 

A Flauta Mágica (Ópera)

 "Die Zauberflöte", um ópera composta pelo genial músico austríaco Wolfgang Amadeus Mozart (1756 - 1791), lançada em 1791. 




Mozart

Parte 1

O jovem príncipe Tamino  é perseguido por uma serpente gigante, quase um dragão, e grita por socorro. Três damas chegam e matam a cobra com o seu poder e coragem. 

O príncipe desmaia (morte simbólica para entrar em uma nova vida) e as três mulheres se encantam com sua beleza. Decidem avisar a Rainha da Noite sobre o ocorrido mas as três disputam para ficar de vigia enquanto as outras vão até a rainha.  Nenhuma quer deixar o rapaz então vão as três juntas.

0:14:00

O jovem desperta. Aparece o romântico passarinheiro Papagueno para caçar uma ave muito esperta com sua flauta. Chega o jovem rapaz dizendo ser um príncipe de um lugar do outro lado das montanhas. O passarinheiro diz que vende aves para a Rainha das Estrelas Flamejantes, ou a Rainha da Noite, e suas filhas.

Chegam as três moças e dão ao jovem um retrato da filha da rainha, Pamina, e ele se apaixona por ela. Mas a moça precisa ser resgatada, pois foi sequestrada pelo demônio Sarastro, sacerdote de Ísis e Osíris.

Royal Opera House - 2003 (Londres)

Os arautos anunciam a chegada da rainha e ela pede que ele resgate sua filha, mas demonstra ter outras intenções. Ela manda de presente a ele uma flauta encantada que tem o poder de mudar o coração dos homens.

A rainha pede também que Papagueno acompanhe o príncipe e oferece como pagamento um baú com sininhos. Além disso, três meninos puros e sensatos (anjos) irão guiá-los em seus caminhos até o castelo de Sarastro.

A princesa está prisioneira e vigiada por Monostatos e seus guardas. Papagueno chega para resgatá-la mas ela desconfia de sua palavra. Os dois fogem.

O príncipe Tamino chega com os três meninos guia e no palácio, eles dizem que para alcaçar seu objetivo ele precisará ser firme, sábio e paciente. Ele também encontra três portas: uma para o Templo da Natureza (Natur), outra para o Templo da Razão (Vernunft) e outra para o Templo da Sabedoria (Weisheit) . 


Ele consegue  entrar no Templo da Sabedoria (Weisheit)  onde está um sábio professor que defende Sarastro e recomenda que Tamino entre para uma irmandade.

Ele procura por Pamina na floresta tocando sua flauta, que é ouvida e correspondida por Papagueno, mas Monostatos os encontram antes.

Sarastro chega e Tamino e Papagueno seguem para os rituais de iniciação.


Parte 2

A Rainha da Noite pede que Pamina mate Sarastro para ficar com o poder que seu marido tirou dela quando se uniu à irmandade masculina, o poder dos sete sóis. O marido da rainha e pai de Pamina, um mestre maçom, antes de morrer deixou o "círculo da sabedoria solar" não à sua mulher e sim a Sarastro. 

O grande objetivo da rainha é obter de volta esse poder, e ela dá à filha um punhal o ordena que ela mate Sarastro, ao interpretar uma das árias mais famosas e poderosas da peça,  a Ária da Rainha da Noite (Der Hölle Rache).




Monostato escuta a conversa e faz chantagem com Pamina, mas Sarastro chega também e protege a moça.