Tróia, século VIII a. C.
Após a vitória dos gregos sobre a cidade, o rei da ilha grega de Ítaca, Ulysses, iniciou sua viagem de volta para casa e para os braços de sua amada esposa Penélope e de seu filho Telêmaco, deixado por ele ainda bebê, quando partiu para lutar contra os troianos ao lado de Agamenon e Menelau.
E é sobre essa fabulosa viagem que trata o filme Ulysses, do diretor italiano Mario Camerini, rodado em 1954, estrelado pelo ator Kirk Douglas no papel do herói grego Ulysses.
Baseado no segundo poema de Homero, a Odisseia, que conta a estória de Odisseu, chamada pelo romanos de Ulysses.
Como já postado aqui neste blog no filme Tróia, que é baseado no primeiro poema homérico, a Ilíada, Odisseu (ou Ulysses) foi quem teve a engenhosa ideia de construir o cavalo de madeira que levaria os gregos para dentro dos muros da lendária cidade de Tróia, após dez anos de guerra, dando a vitória aos gregos.
Relembrando, Ulysses era o rei da ilha de Ítaca, na Grécia, por volta do século VIII a. C. Era aliado do rei de Micenas, Agamenon, que por sua vez era irmão de Menelau, rei de Esparta.
Quando a esposa de Menelau, Helena, a mulher mais bela que já existiu, fugiu com Páris, príncipe de Tróia, todos os reis e guerreiros gregos partiram em guerra contra os troianos, da qual saíram vencedores após dez anos, graças à astúcia de Ulysses, que teve a ideia de construir o famoso Cavalo de Tróia, oferecendo-o de presente aos troianos, porém com guerreiros gregos escondidos no seu interior.
Vencendo a guerra os gregos voltaram para casa, mas a viagem de volta de Ulysses mereceu mais um poema de Homero, a Odisseia, termo que até os dias de hoje é utilizado para designar viagens longas e cheias de percalços.
Ulysses havia profanado o templo de Netuno (nome romano de Poseidon, o deus dos mares na mitologia grega). Como vingança, este o fez vagar por mais de dez anos na viagem de volta para casa, onde o herói grego teve que enfrentar figuras mitológicas como ciclopes, bruxas e sereias.
Enquanto Ulysses permanecia fora, sua esposa Penélope, seguia fiel a ele na ilha de Ítaca. Porém vários pretendentes ao trono apareceram, exigindo que ela se casasse novamente para que a ilha tivesse um governante. Ela então, não podendo mais suportar a pressão, prometeu que escolheria um noivo quando terminasse de tecer um tapete que estava produzindo.
No entanto, Penélope tecia o tapete durante o dia e o desmanchava à noite, para ganhar tempo, até que seu marido finalmente voltasse para casa, o que ocorreria somente após vinte anos de espera.