Os Bórgias

Vaticano, Roma, 1492.

O líder máximo da igreja católica, Papa Inocêncio VIII, está em seu leito de morte, aos 60 anos (um ancião para a época). Aos seu redor iniciam-se entre os cardeais as especulações, conspirações e acordos secretos sobre quem o irá substituir no papado.

A maioria dos cardeais vem de famílias italianas tradicionais, mas um em especial, Rodrigo Bórgia,  é um espanhol vindo da cidade de Valência, que foi italianizado posteriormente, quando foi levado para a Bolonha por seu tio, o cardeal Afonso Bórgia, que anos antes tornara-se o Papa Calisto III.

Usando sua fortuna e outros métodos pouco ortodoxos para conseguir o apoio da maioria do cardeais, como promessas de cargos futuros, Rodrigo Bórgia então é eleito no conclave e torna-se o polêmico Papa Alexandre VI.
 
A história da ascensão e do papado de Alexandre VI e da sua perigosa família Bórgia (já que ele teve esposas, amantes e vários filhos, antes e durante o papado) está contada no espetacular seriado Os Bórgias (título original: The Borgias), de 2011, do criador irlandês Neil Jordan, contando com o excelente  ator Jeremy Irons no papel principal.
 
 
 
 
Eu, particularmente e sem fazer aqui qualquer juízo de valores, fiquei completamente apaixonada pela série e pelos personagens, não só pelo sagaz e inteligentíssimo papa Alexandre VI, mas também pelos dois principais filhos, o líder, guerreiro e César Bórgia e a perigosa e lendária Lucrécia Bórgia.
 
O seriado mostra não apenas toda a rede de intrigas e corrupção que pairam como uma nuvem negra sobre o Vaticano, mas também menciona eventos e cita personagens que foram extremamente importantes para aquele delicado momento por qual passava a humanidade, principalmente no Ocidente, já que foi um período de passagem da Idade Média para a Idade Moderna, em pleno Renascimento Cultural italiano.
 

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